Pacientes fazem fila em busca de remédio contra o câncer

E-mail Imprimir PDF
Pacientes e parentes formaram fila na USP de São Carlos, no interior paulista, em busca de fosfoetanolamina sintética, substância que seria capaz de combater o câncer. Estudos com a droga começaram no início dos anos 90, coordenados pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, atualmente aposentado.

A procura foi registrada após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reconsiderar a decisão que proibia a distribuição. Diante disso, mais de 700 liminares já concedidas em primeira instância voltaram a ter validade.
A grande procura - que levou à distribuição de senhas e o temor de que aumente ainda mais o número de interessados - fez com que a Universidade de São Paulo (USP) divulgasse um comunicado.
A instituição alega que não é indústria química ou farmacêutica e não tem condições de atender demanda em larga escala.
Leia mais...
 

Pesquisa sobre Sepse

E-mail Imprimir PDF

As recomendações atuais sobre a sepse (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção) devem ser repensadas. Os cuidados, que podem ajudar a reduzir a causa de 1/3 de todas as mortes hospitalares, devem ser focados para a sua diminuição, envolvendo pesquisa, treinamento e sensibilização de setores da sociedade.


Em uma novo estudo publicado no periódico The Lancet Infectious Diseases, o professor Jonathan Cohen, da Brighton & Sussex Medical School (Reino Unido), descreve o estado atual da investigação sobre esta condição, ainda pouco compreendida, e apontam áreas prioritárias para futuras investigações. “A sepse é tanto um dos mais conhecidos, quanto um dos distúrbios mais mal compreendidos. É uma das condições médicas mais complicadas na rotina da prática clínica”.


A equipe da Brighton & Sussex Medical School apresentou um roteiro para futuras pesquisas em sepse, destacando uma série de fatores críticos que precisam mudar para melhorar o tratamento e diagnóstico de sepse. As recomendações incluem priorização nas pesquisas de biomarcadores, o que permitiria o diagnóstico mais rápido; melhor educação dos profissionais e sensibilizar a opinião pública para garantir o reconhecimento mais cedo da doença; repensar o foco dos ensaios clínicos; reconhecer que a sepse afeta pacientes de diferentes formas e usar a genética moderna para desenvolver tratamentos direcionados (medicina personalizada); e garantir que as universidades e as empresas farmacêuticas não abandonem a investigação de novos tratamentos e novas drogas.

Leia mais...
 

Viagra feminino

E-mail Imprimir PDF
A agência americana destinada ao controle de alimentos e remédios, a FDA, regulamentou em 18 de agosto de 2015 o primeiro medicamento desenvolvido para estimular a libido feminina -- a flibanserina
A FDA, agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou nesta terça-feira (18/08) o primeiro remédio indicado para tratar a falta de desejo sexual feminino, um "viagra feminino". O Addyi (nome comercial para a flibanserina) atua na liberação de neurotransmissores cerebrais responsáveis pelo desejo sexual, como a dopamina.
O medicamento é indicado apenas para mulheres na fase da pré-menopausa com disfunção sexual adquirida e crônica, ou seja, quando a falta de libido ocorre em uma paciente que não tinha o problema anteriormente e persiste independentemente do tipo de atividade sexual, da situação ou do parceiro sexual.
A FDA alerta, no entanto, para os possíveis efeitos colaterais do medicamento principalmente se o seu uso for associado ao consumo de álcool. Nesses casos, a paciente pode apresentar severa queda de pressão e perda de consciência.
 

Artrite reumatóide

E-mail Imprimir PDF
Para quase 2 milhões de brasileiros, viver é uma experiência dolorosa. Esse é o número estimado de pacientes de uma doença crônica progressiva que, se não diagnosticada a tempo, pode incapacitar, provocar deformidades e roubar a qualidade de vida de homens e mulheres no auge da fase produtiva. Caracterizada principalmente pela dor e pela fadiga, a artrite reumatoide atinge de 0,4% a 1% da população mundial e, como as causas não são completamente conhecidas, ainda é uma enfermidade incurável.

A boa notícia é que, nos últimos anos, o arsenal farmacológico e terapêutico tem melhorado os prognósticos desse problema autoimune, e pesquisadores estão alcançando resultados promissores na busca de medicamentos mais eficientes para enfrentá-lo. O Estado de Minas publica, a partir deste domingo, quatro reportagens sobre o assunto.

Em um passado não muito remoto, fazer tratamento de artrite reumatoide significava, necessariamente, sofrer efeitos colaterais piores que os da própria doença – a única terapia eram doses cavalares de corticoide – e desenvolver deformidades irreversíveis, principalmente nos dedos. No fim da década de 1990, a chegada dos medicamentos modificadores da resposta biológica transformou o curso da enfermidade. As drogas modernas são capazes de desacelerar a progressão da artrite e prevenir os danos nas articulações – hoje, se a cura é impossível, busca-se, contudo, a remissão – quando a doença ainda existe, mas em estado dormente.
Leia mais...
 

Entenda os riscos do hidrogel

E-mail Imprimir PDF
A apresentadora Andressa Urach está internada devido infecção nas pernas, local em que fez aplicação da substância.
O cirurgião plástico Alexandre Kataoka, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica as principais informações sobre o hidrogel, substância que pode ter causado infecção na apresentadora Andressa Urach.
1 . O que é hidrogel?
É um produto sintético que foi criado para preencher pequenas deformidades na pele ou no músculo. Diversas marcas produzem a substância, que pode ser permanente ou absorvida pelo organismo.
2. É permitido usar hidrogel para fins estéticos?
Sim, a substância é liberada pela Anvisa. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, já alertou que o Polimetil Metafilato, um dos tipos de géis usados para fins estéticos, deve ser usado com cautela, pois ainda faltam estudos sobre seus riscos.
Leia mais...
 

Esclerose lateral amiotrófica

E-mail Imprimir PDF
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) faz parte, junto com a Atrofia Muscular Espinal Progressiva e a Paralisia Bulbar Progressiva, de um grupo de doenças do neurônio motor (Atrofias Musculares Neurogênicas) de etiologia desconhecida, sendo distúrbios caracterizados por fraqueza muscular e atrofia por denervação.
Cinco a dez por cento dos casos são familiares, com herança autossômica dominante.
Nessa síndrome (ELA) clínica complexa, crônica e progressiva, os pacientes geralmente têm mais de 40 anos e a incidência da doença é maior em homens.
Leia mais...
 

Vacina retarda o câncer cerebral

E-mail Imprimir PDF
Os tumores cerebrais conhecidos como gliomas são sempre um diagnóstico grave. Eles recebem o nome por se originarem nas células gliais, responsáveis pela proteção, pela nutrição e pelo suporte aos neurônios.

Representam 80% do tipo maligno iniciado no cérebro e são incuráveis. Atualmente, o procedimento terapêutico padrão segue os mesmos preceitos de outros tipos de cancros: cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Quando efetivo, consegue atrasar o desenvolvimento da doença, que, na maioria das vezes, terá recidiva de um tipo ainda mais grave do mal. A esperança para pacientes com o problema começa a surgir na imunoterapia, vista por muitos especialistas como a grande promessa de combate aos cânceres.
Leia mais...
 

Pelo sopro será possível detectar tumores no pulmão

E-mail Imprimir PDF
A mamografia e o autoexame buscam identificar nódulos em seios de mulheres, especialmente naquelas na faixa etária de risco, de 50 aos 69 anos. Os testes de toque e de PSA servem aos homens a partir dos 65 anos que buscam se prevenir dos tumores de próstata.
Ainda líder de mortalidade e de incidência em todo o mundo, o câncer de pulmão curiosamente se diferencia justamente pela dificuldade de rastreamento.
O uso da conhecida radiografia caiu por terra diante de evidências comprovando a ineficácia do exame. A tomografia computadorizada — procedimento padrão — é de difícil acesso na maioria dos países. Cientistas dos Estados Unidos testam agora um elemento simples para essa finalidade: o sopro.
Leia mais...
 

Aparelho dentário que promete emagrecimento

E-mail Imprimir PDF
Do balão intragástrico à redinha costurada na língua, os últimos 15 anos foram pródigos na popularização de artefatos para o emagrecimento. Alguns métodos contam com apoio e reconhecimento de grande parte da sociedade médica e científica, como o balão; mas outros permanecem sob dúvida e recebem duras críticas, caso da famosa redinha, queridinha dos venezuelanos; e também da técnica de 'costura da mandíbula', popular nos Estados Unidos no início dos anos 2000 e que obrigava a pessoa a ingerir porções menores de comida.
É dos consultórios dentários que chega ao Brasil outra novidade nessa linha – a placa bariátrica. Disponível nos EUA desde 2004, com o nome DDS Sytem, hoje ela continua sendo vendida com outras denominações, como Smart Device - o a aparelho evoluiu e tem um contador que indica quantas vezes foi usado naquele mês. Qual é a ideia? Diminuir o espaço disponível no interior da boca, com uma placa muito semelhante a um aparelho ortodôntico móvel, obrigando a inserir porções menores de alimento e a mastigar mais vezes.
A orientação é que ela seja colocada 15 minutos antes da refeição, para haver tempo de adaptação ao volume interno da boca diminuído. “O objetivo é modificar o comportamento da pessoa, alterando a forma como ela ingere e mastiga o alimento. Ela deverá ingerir porções menores e mastigar mais vezes para que consiga engolir. Lembrando que deverá haver acompanhamento médico e nutricional sempre, uma vez que o aparelho não ensina o que comer, e sim como comer”, destaca o profissional.
Leia mais...
 


Pagina 4 de 23

Publicidade

Facebook

Enquete

Falhas de memória são comuns, mas alguns sinais mostram se isso pode ou não ser um problema. Você se preocupa quando nota que esqueceu algo?
 

Quem está Online

Nós temos 41 visitantes online