As recomendações atuais sobre a sepse (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção) devem ser repensadas. Os cuidados, que podem ajudar a reduzir a causa de 1/3 de todas as mortes hospitalares, devem ser focados para a sua diminuição, envolvendo pesquisa, treinamento e sensibilização de setores da sociedade.
Em uma novo estudo publicado no periódico The Lancet Infectious Diseases, o professor Jonathan Cohen, da Brighton & Sussex Medical School (Reino Unido), descreve o estado atual da investigação sobre esta condição, ainda pouco compreendida, e apontam áreas prioritárias para futuras investigações. “A sepse é tanto um dos mais conhecidos, quanto um dos distúrbios mais mal compreendidos. É uma das condições médicas mais complicadas na rotina da prática clínica”.
A equipe da Brighton & Sussex Medical School apresentou um roteiro para futuras pesquisas em sepse, destacando uma série de fatores críticos que precisam mudar para melhorar o tratamento e diagnóstico de sepse. As recomendações incluem priorização nas pesquisas de biomarcadores, o que permitiria o diagnóstico mais rápido; melhor educação dos profissionais e sensibilizar a opinião pública para garantir o reconhecimento mais cedo da doença; repensar o foco dos ensaios clínicos; reconhecer que a sepse afeta pacientes de diferentes formas e usar a genética moderna para desenvolver tratamentos direcionados (medicina personalizada); e garantir que as universidades e as empresas farmacêuticas não abandonem a investigação de novos tratamentos e novas drogas.
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A agência americana destinada ao controle de alimentos e remédios, a FDA, regulamentou em 18 de agosto de 2015 o primeiro medicamento desenvolvido para estimular a libido feminina -- a flibanserina
A FDA, agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, aprovou nesta terça-feira (18/08) o primeiro remédio indicado para tratar a falta de desejo sexual feminino, um "viagra feminino". O Addyi (nome comercial para a flibanserina) atua na liberação de neurotransmissores cerebrais responsáveis pelo desejo sexual, como a dopamina.
O medicamento é indicado apenas para mulheres na fase da pré-menopausa com disfunção sexual adquirida e crônica, ou seja, quando a falta de libido ocorre em uma paciente que não tinha o problema anteriormente e persiste independentemente do tipo de atividade sexual, da situação ou do parceiro sexual.
A FDA alerta, no entanto, para os possíveis efeitos colaterais do medicamento principalmente se o seu uso for associado ao consumo de álcool. Nesses casos, a paciente pode apresentar severa queda de pressão e perda de consciência.
Para quase 2 milhões de brasileiros, viver é uma experiência dolorosa. Esse é o número estimado de pacientes de uma doença crônica progressiva que, se não diagnosticada a tempo, pode incapacitar, provocar deformidades e roubar a qualidade de vida de homens e mulheres no auge da fase produtiva. Caracterizada principalmente pela dor e pela fadiga, a artrite reumatoide atinge de 0,4% a 1% da população mundial e, como as causas não são completamente conhecidas, ainda é uma enfermidade incurável.
A boa notícia é que, nos últimos anos, o arsenal farmacológico e terapêutico tem melhorado os prognósticos desse problema autoimune, e pesquisadores estão alcançando resultados promissores na busca de medicamentos mais eficientes para enfrentá-lo. O Estado de Minas publica, a partir deste domingo, quatro reportagens sobre o assunto.
Em um passado não muito remoto, fazer tratamento de artrite reumatoide significava, necessariamente, sofrer efeitos colaterais piores que os da própria doença – a única terapia eram doses cavalares de corticoide – e desenvolver deformidades irreversíveis, principalmente nos dedos. No fim da década de 1990, a chegada dos medicamentos modificadores da resposta biológica transformou o curso da enfermidade. As drogas modernas são capazes de desacelerar a progressão da artrite e prevenir os danos nas articulações – hoje, se a cura é impossível, busca-se, contudo, a remissão – quando a doença ainda existe, mas em estado dormente.
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A apresentadora Andressa Urach está internada devido infecção nas pernas, local em que fez aplicação da substância.
O cirurgião plástico Alexandre Kataoka, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica as principais informações sobre o hidrogel, substância que pode ter causado infecção na apresentadora Andressa Urach.
1 . O que é hidrogel?
É um produto sintético que foi criado para preencher pequenas deformidades na pele ou no músculo. Diversas marcas produzem a substância, que pode ser permanente ou absorvida pelo organismo.
2. É permitido usar hidrogel para fins estéticos?
Sim, a substância é liberada pela Anvisa. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, já alertou que o Polimetil Metafilato, um dos tipos de géis usados para fins estéticos, deve ser usado com cautela, pois ainda faltam estudos sobre seus riscos.
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 A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) faz parte, junto com a Atrofia Muscular Espinal Progressiva e a Paralisia Bulbar Progressiva, de um grupo de doenças do neurônio motor (Atrofias Musculares Neurogênicas) de etiologia desconhecida, sendo distúrbios caracterizados por fraqueza muscular e atrofia por denervação.
Cinco a dez por cento dos casos são familiares, com herança autossômica dominante.
Nessa síndrome (ELA) clínica complexa, crônica e progressiva, os pacientes geralmente têm mais de 40 anos e a incidência da doença é maior em homens.
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Os tumores cerebrais conhecidos como gliomas são sempre um diagnóstico grave. Eles recebem o nome por se originarem nas células gliais, responsáveis pela proteção, pela nutrição e pelo suporte aos neurônios.
Representam 80% do tipo maligno iniciado no cérebro e são incuráveis. Atualmente, o procedimento terapêutico padrão segue os mesmos preceitos de outros tipos de cancros: cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Quando efetivo, consegue atrasar o desenvolvimento da doença, que, na maioria das vezes, terá recidiva de um tipo ainda mais grave do mal. A esperança para pacientes com o problema começa a surgir na imunoterapia, vista por muitos especialistas como a grande promessa de combate aos cânceres.
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 A mamografia e o autoexame buscam identificar nódulos em seios de mulheres, especialmente naquelas na faixa etária de risco, de 50 aos 69 anos. Os testes de toque e de PSA servem aos homens a partir dos 65 anos que buscam se prevenir dos tumores de próstata.
Ainda líder de mortalidade e de incidência em todo o mundo, o câncer de pulmão curiosamente se diferencia justamente pela dificuldade de rastreamento.
O uso da conhecida radiografia caiu por terra diante de evidências comprovando a ineficácia do exame. A tomografia computadorizada — procedimento padrão — é de difícil acesso na maioria dos países. Cientistas dos Estados Unidos testam agora um elemento simples para essa finalidade: o sopro.
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 Do balão intragástrico à redinha costurada na língua, os últimos 15 anos foram pródigos na popularização de artefatos para o emagrecimento. Alguns métodos contam com apoio e reconhecimento de grande parte da sociedade médica e científica, como o balão; mas outros permanecem sob dúvida e recebem duras críticas, caso da famosa redinha, queridinha dos venezuelanos; e também da técnica de 'costura da mandíbula', popular nos Estados Unidos no início dos anos 2000 e que obrigava a pessoa a ingerir porções menores de comida.
É dos consultórios dentários que chega ao Brasil outra novidade nessa linha – a placa bariátrica. Disponível nos EUA desde 2004, com o nome DDS Sytem, hoje ela continua sendo vendida com outras denominações, como Smart Device - o a aparelho evoluiu e tem um contador que indica quantas vezes foi usado naquele mês. Qual é a ideia? Diminuir o espaço disponível no interior da boca, com uma placa muito semelhante a um aparelho ortodôntico móvel, obrigando a inserir porções menores de alimento e a mastigar mais vezes.
A orientação é que ela seja colocada 15 minutos antes da refeição, para haver tempo de adaptação ao volume interno da boca diminuído. “O objetivo é modificar o comportamento da pessoa, alterando a forma como ela ingere e mastiga o alimento. Ela deverá ingerir porções menores e mastigar mais vezes para que consiga engolir. Lembrando que deverá haver acompanhamento médico e nutricional sempre, uma vez que o aparelho não ensina o que comer, e sim como comer”, destaca o profissional.
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