Pisar na lua, experimentar a ausência de gravidade e trazer para a terra as notícias do mundo de lá. Isso é missão para astronautas. Mas, por baixo daqueles macacões e capacetes futuristas, que já emocionaram o planeta, uma roupa usada por esses conhecedores do infinito aterrissou como uma nova esperança em Minas Gerais.
Um traje usado por astronautas é a base para uma nova revolução na reabilitação de pacientes que sofreram traumas, lesões e outros problemas que comprometem sua mobilidade física, motora e neurológica.
A vestimenta, que ao ser colocada tende a erguer a postura do debilitado, estimulando músculos e a corrente sanguínea, faz parte de um novo tratamento que será implantando em Minas até o fim do ano, nas redes particular e pública de saúde. A eficácia da técnica será estudada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no fim de dezembro e, se aprovada, poderá beneficiar milhares de pessoas.
Composta por um colete, short, joelheira e sapato, a roupa, conhecida como Traje Adeli era usada por astronautas russos para o ganho de força muscular, pois eles ficavam debilitados quando voltavam do espaço, devido a falta de gravidade. “Ela foi desenvolvida pela agência espacial russa, que levou países vizinhos a usá-la na reabilitação de pacientes.