
A boa notícia é que, nos últimos anos, o arsenal farmacológico e terapêutico tem melhorado os prognósticos desse problema autoimune, e pesquisadores estão alcançando resultados promissores na busca de medicamentos mais eficientes para enfrentá-lo. O Estado de Minas publica, a partir deste domingo, quatro reportagens sobre o assunto.
Em um passado não muito remoto, fazer tratamento de artrite reumatoide significava, necessariamente, sofrer efeitos colaterais piores que os da própria doença – a única terapia eram doses cavalares de corticoide – e desenvolver deformidades irreversíveis, principalmente nos dedos. No fim da década de 1990, a chegada dos medicamentos modificadores da resposta biológica transformou o curso da enfermidade. As drogas modernas são capazes de desacelerar a progressão da artrite e prevenir os danos nas articulações – hoje, se a cura é impossível, busca-se, contudo, a remissão – quando a doença ainda existe, mas em estado dormente.